Campanha Março Azul-Marinho conscientiza sobre prevenção e tratamento para o câncer colorretal

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O Mês de Março é conhecido pela cor Azul-Marinho em conscientização ao câncer colorretal, o terceiro tipo mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), que estima o surgimento de 41 mil novos casos por ano no país. Portanto, é importante conhecermos mais sobre a doença.

O que é câncer colorretal?

Também chamado de câncer de cólon e reto ou de câncer intestinal, o câncer colorretal é o que atinge as porções finais do intestino do paciente. O câncer colorretal é um dos tipos mais comuns de câncer. É o terceiro mais frequente entre os homens, logo após do câncer de próstata e de pulmão.

Tipos de tumores colorretais:

A maioria dos tumores colorretais são do tipo adenocarcinoma. Em 90% dos casos, esse tumor se origina a partir de um pólipo adenomatoso que, ao longo dos anos, sofre alterações progressivas em suas células.

Demais tumores colorretais:

  • Tumores carcinoides: Começam nas células do intestino que produzem hormônios específicos.
  • Tumores estromais gastrointestinais (GIST): Têm início em células específicas na parede do intestino, conhecidas como intersticiais de Cajal, mas podem se espalhar para qualquer parte do trato digestivo, sendo raros no cólon.
  • Linfomas: Afetam as células linfáticas, como é o caso dos linfonodos, mas também podem se iniciar no cólon, no reto ou em outros órgãos.
  • Sarcomas: Começam nos vasos sanguíneos, no tecido muscular ou conjuntivo na parede do cólon e do reto. Localizados no cólon ou no reto são raros.

Causas:

  • Fatores genéticos;
  • Presença de pólipos e de lesões na parede intestinal;
  • Obesidade;
  • Tabagismo;

Sintomas:

Por vezes, o câncer colorretal é uma doença silenciosa, em que o paciente não apresenta qualquer tipo de sintoma inicialmente.

Quando há presença de sinais da doença, eles podem variar de acordo com o tamanho e o local afetado. Em geral, incluem:

  • Mudanças no funcionamento do intestino, como diarreia ou constipação;
  • Inchaço abdominal;
  • Presença de massa no abdômen;
  • Cólicas abdominais;
  • Dor ou desconforto abdominal;
  • Mudanças na aparência das fezes;
  • Sangue nas fezes;
  • Ao eliminar fezes, o paciente continua com a sensação de peso no ânus, como se não tivesse terminado de evacuar;
  • Anemia;
  • Cansaço;
  • Fadiga;
  • Perda de peso.

Diagnóstico:

Por possuir sintomas similares aos de outras doenças que afetam o intestino, como verminoses ou hemorroidas, ou mesmo se apresentar como assintomático, para ser fechado, o diagnóstico de câncer colorretal depende da realização de uma série de outros exames recomendados pelo médico.

Os casos precoces, inclusive, podem começar com pólipos não cancerígenos, que não costumam apresentar sintomas, mas podem ser detectados por exames de rastreamento. Por isso, a recomendação dos especialistas é a realização desses exames para pessoas que fazem parte de grupos de risco ou acima dos 50 anos.

Quanto mais cedo o câncer colorretal for detectado, melhores as chances de cura e recuperação do paciente.

Prevenção:

  • Realizar os exames de rastreio;
  • Mudar hábitos alimentares;
  • Realizar atividade física;
  • Não fumar ou ingerir bebida alcoólica;
  • Optar pelo uso de anti-inflamatórios não esteroides;
  • Reposição hormonal quando necessário.

Tratamento:

O tratamento do câncer colorretal depende de uma série de fatores, como a localização exata da lesão cancerígena que o paciente possui, seu tamanho ou extensão e se o câncer do paciente se espalhou ou não por outros pontos de seu organismo.

Uma vez que o médico possui essas informações, ele delimita um tratamento do câncer colorretal, que pode envolver:

  • Procedimentos médicos;
  • Radioterapia de raios externos: tipo de radioterapia que usa raios-x ou outros raios de alta energia para destruir as células do câncer e encolher os tumores;
  • Retirada de pólipo: remoção cirúrgica de um crescimento de células anormal, chamado de pólipo;
  • Radioterapia: usa raios X ou outros raios de alta energia para destruir as células anormais do câncer.

Cirurgias:

  • Colostomia: Consiste na criação cirúrgica de uma abertura abdominal para eliminação das fezes;
  • Ileostomia: Conecta cirurgicamente o intestino delgado a uma abertura no abdômen por onde as fezes são expelidas;
  • Laparoscopia: Usa uma câmera de vídeo e tubos finos inseridos em pequenos cortes para reparar ou remover partes do tecido danificado pela doença;
  • Proctocolectomia: Remove o reto e uma parte do cólon, ambos localizados no intestino grosso;
  • Colectomia: Retirada total ou parcial do cólon;
  • Ressecção intestinal: Remove parte do intestino afetada pelo câncer.

Em casos de diagnóstico de câncer colorretal, buscar os seguintes especialistas:

  • Proctologista: Trata distúrbios do reto, ânus e cólon;
  • Oncologista: especializado no câncer;
  • Gastroenterologista: tem como foco o sistema digestivo e as doenças que afetam os órgãos;
  • Cirurgião: realiza cirurgias para tratar o câncer, quando há indicação.

*Para mais informações: https://fms.pmt.pi.gov.br/.

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